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5.11.13

UM DAQUELES DIAS...

{foi mal pelas fotos do meu celular. estava com a cabeça muito quente pra lembrar de levar a máquina}

Ontem no serviço uma colega de trabalho me pediu ajudar para organizar alguns papéis.

Eu nunca tinha mexido nessa área em particular. Então eu não sabia muito bem o que eu tinha que fazer. Além disso, eu tinha que trabalhar na minha área. Então eu demorei um pouco pra terminar o que ela tinha me pedido.


E parece que ela não gostou muito da minha demora, porque ela disse umas palavrinhas bem, vamos dizer, indelicadas e maldosas. 


Eu pedi desculpas {não sei porquê} e fui pro banheiro, onde eu chorei. Sim. Eu chorei de raiva. Raiva porque eu deixei alguém falar comigo daquele jeito. Raiva porque ela não soube apreciar o meu esforço, e porque ela nem agradeceu a minha ajuda.


Mas mais raiva de mim, porque eu estava chorando por causa de uma coisa tão boba. Mas na hora... 


Então vim pra casa, e peguei a Maggie, e saí pra dar uma volta com ela. E quanto mais eu andava, mais eu pensava que nada disso tinha importância. E que eu esperar que outras pessoas coloquem valor no que eu faço é que nem cadeira de balanço: pode ter dar algo pra fazer por algum tempo, mas não vai te levar à lugar nenhum.


E que se no fim do dia eu sei que eu fiz o melhor que eu pude, nada nem ninguém deveria tirar isso de mim. Então eu deixei a raiva e a frustração pra trás, respirei fundo, continuei andando. 


Ah, a colega de trabalho me pediu desculpas. Demorou, mas ela pediu. 

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